Tratamentos de Acessos para Hemodiálise, Tratamento Quimioterapia

O tratamento dos acessos vasculares para hemodiálise e quimioterapia é essencial para garantir a segurança e eficácia dos procedimentos, minimizando complicações como infecções e tromboses. Cada tipo de acesso tem suas especificidades e cuidados necessários.

Tratamentos de acessos para hemodiálise:

Os tratamentos de acessos vasculares para hemodiálise incluem a fístula arteriovenosa (FAV), o enxerto arteriovenoso (EAV) e o cateter venoso central (CVC).

  1. Fístula Arteriovenosa (FAV)
    • Criada cirurgicamente ao conectar uma artéria a uma veia, geralmente no braço.
    • É o acesso preferido para hemodiálise devido à maior durabilidade e menor risco de infecção.
    • Necessita de 4 a 6 semanas para maturação antes do uso.
    • Cuidados incluem evitar pressão no braço da fístula, manter a higiene local e monitorar sinais de infecção ou trombose.
  2. Enxerto Arteriovenoso (EAV)
    • Utilizado quando a FAV não é viável, consistindo em um tubo sintético que liga a artéria à veia.
    • Permite uso mais rápido que a FAV, mas tem maior risco de infecção e trombose.
    • Exige cuidados semelhantes à fístula, incluindo monitoramento da patência e sinais de infecção.
  3. Cateter Venoso Central (CVC) de acessos para hemodiálise.
    • Utilizado quando acessos da hemodiálise definitivos não estão disponíveis. Pode ser temporário (femoral, jugular) ou permanente (túnelizado).
    • Maior risco de infecção e trombose, sendo recomendado apenas para uso temporário.
    • Cuidados incluem curativos assépticos, uso de técnica estéril na manipulação e monitoramento contínuo.

Tratamento de acessos para quimioterapia:

Os tratamentos de acessos venosos para quimioterapia incluem cateter venoso central de inserção periférica (PICC), cateter totalmente implantado (Port-a-Cath) e cateter venoso central de longa permanência.

  1. PICC
    • Inserido em veia periférica, chegando à veia cava superior.
    • Usado para tratamentos de médio prazo com quimioterapia.
    • Necessita de curativos regulares e lavagem com solução salina e heparina.
  2. Port-a-Cath
    • Dispositivo implantado sob a pele, indicado para tratamentos prolongados.
    • Menos risco de infecção e maior conforto ao paciente.
    • Exige punção com agulha especial para uso e manutenção periódica.
  3. Cateter Venoso Central de Longa Permanência
    • Indicado para terapias prolongadas de tratamentos de acessos para quimioterapia, túnelizado para reduzir infecções.
    • Cuidados incluem higienização rigorosa e troca de curativos.

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